O tradicional desfile de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi marcado por uma forte ênfase nas campanhas de vacinação e na solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que enfrentou severas enchentes em maio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu o evento, cujo tema foi “Democracia e Independência: O Brasil no Rumo Certo”, às 9h14, em uma celebração que reuniu diversas autoridades e figuras públicas.
A presença de Zé Gotinha, símbolo das campanhas de vacinação infantil, foi um dos pontos altos do desfile, reforçando a importância da imunização como um pilar fundamental para a saúde pública no Brasil. Além disso, o evento destacou os esforços de reconstrução do Rio Grande do Sul, que ainda sofre com os impactos das enchentes.
O desfile também contou com a participação de 30 atletas olímpicos que representaram o Brasil nos Jogos de Paris, com destaque para o medalhista de prata Caio Bonfim, que carregou a bandeira do Brasil em um gesto simbólico de união e superação.
O evento foi encerrado com a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que proporcionou um espetáculo aéreo inesquecível para o público presente.
Análise crítica:
O desfile de 7 de Setembro tem se tornado, ao longo dos anos, uma plataforma para abordar temas de relevância social e de saúde pública. A presença de Zé Gotinha no evento deste ano simboliza a necessidade urgente de reforçar a confiança da população nas campanhas de vacinação, especialmente após a pandemia. Além disso, o enfoque na reconstrução do Rio Grande do Sul mostra que o governo federal está comprometido em apoiar as regiões afetadas por desastres naturais. Esses elementos refletem uma tentativa clara de conectar o evento a temas atuais e de importância coletiva, distanciando-se de uma celebração puramente militar e patriótica.
