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Aumento no ICMS dos Combustíveis em Goiás: A Decisão de Ronaldo Caiado e o Impacto Econômico para a População

O aumento do ICMS sobre os combustíveis no estado de Goiás, decidido por Ronaldo Caiado, reflete a pressão fiscal sobre a população e o setor produtivo, gerando críticas e repercussões no cenário político.

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O governador Ronaldo Caiado, com o respaldo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), anunciou para o dia 1º de fevereiro de 2025 um aumento no ICMS sobre os combustíveis em Goiás. A medida elevará a cobrança do imposto em R$ 0,10 por litro de gasolina e R$ 0,06 por litro de diesel. Esses reajustes implicam no aumento do preço médio da gasolina para R$ 1,47 e o diesel para R$ 1,12, valores que refletem um impacto direto no custo de vida da população goiana.

Este aumento ocorre em um cenário de inflação crescente, onde o etanol, um combustível amplamente utilizado no estado, já havia registrado alta de R$ 0,14 em janeiro, atingindo um preço médio de R$ 4,30, o maior da região Centro-Oeste. O impacto dessa decisão é sentido, especialmente, por famílias de baixa renda e setores produtivos, como o agronegócio, que dependem de combustíveis mais baratos para manter os custos operacionais.

A decisão de Caiado: justificada ou prejudicial?

A decisão de aumentar o ICMS sobre os combustíveis foi articulada por Ronaldo Caiado e aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), com 21 votos favoráveis e apenas 4 contrários. Entre os opositores estão os deputados Bia de Lima (PT), Major Araújo (PL), Gustavo Sebba (PSDB) e Antônio Gomide (PT), que se manifestaram contra a medida, alegando que o aumento prejudica a população goiana, já sobrecarregada com a inflação e os custos elevados de vida.

A oposição argumenta que o aumento de impostos não é a solução ideal para enfrentar a crise fiscal e que o governo estadual deveria focar em alternativas para reduzir a carga tributária, especialmente em um cenário onde os serviços públicos ainda são insuficientes para atender a demanda da população. A falta de qualidade nos serviços públicos em Goiás tem sido uma crítica recorrente à gestão de Caiado, especialmente no que tange à saúde, educação e infraestrutura.

O impacto econômico e a insatisfação popular

A insatisfação popular é crescente, especialmente entre os setores mais vulneráveis da sociedade e o setor produtivo que depende de combustíveis mais baratos para manter a competitividade e a viabilidade econômica de suas operações. A inflação já tem consumido boa parte da renda das famílias goianas, e o aumento do ICMS é visto como um fardo adicional sobre um cenário econômico já fragilizado.

Com o aumento dos combustíveis, os goianos se veem diante de uma dificuldade ainda maior em arcar com os custos do dia a dia, especialmente quando o retorno em serviços públicos não justifica o aumento da carga tributária.

O que a população pensa sobre a medida?

Embora a justificativa oficial seja que o aumento do ICMS visa garantir a saúde fiscal do estado, muitas críticas surgem em relação à pressão fiscal sobre os goianos, sem que isso se reflita em melhorias significativas no atendimento da saúde pública, educação e outros serviços essenciais.

A decisão de Caiado e a aprovação pela Assembleia Legislativa mostram a falta de alternativas fiscais viáveis que não impactem diretamente o povo goiano. Com o aumento da carga tributária e o pouco retorno em qualidade de serviços públicos, a insatisfação popular tende a crescer, especialmente no período eleitoral.

Gil Campos

Gil Campos, publicitário, jornalista e CEO do Grupo Ideia Goiás e Jornais Associados, é o fundador dos veículos Folha de Goiás, Opinião Goiás e Folha do Estado de Goiás. Com uma visão inovadora e estratégica, ele transforma o jornalismo em Goiás, oferecendo notícias de qualidade, análises profundas e cobertura dos principais fatos no Brasil e no mundo. Fale com Gil Campos: WhatsApp: (62) 99822-8647 E-mail: gil_campos@folhadegoias.info | gil_campos@opiniaogoias.com.br | gil_campos@folhadoestadodegoias.com.br

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