O Brasil alcançou um marco significativo no mercado de trabalho, fechando o mês de março com um saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada, de acordo com o mais recente relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que este é o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Este é um momento crucial, onde a luta da classe trabalhadora por melhores condições ganha ainda mais importância”, afirmou Marinho à Agência Brasil.
Os números revelam um cenário promissor, com o estoque de empregos formais no país atingindo 46.236.308 em março, representando um aumento de 0,53% em relação ao mês anterior.
O setor de serviços liderou o crescimento do emprego formal, com a criação de 148.722 postos, seguido pelo comércio com 37.493, indústria com 35.886 (especialmente na indústria da transformação), e construção com 28.666 novos postos. No entanto, a agropecuária apresentou um saldo negativo de 6.457 postos, devido às sazonalidades do setor.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.081,50, refletindo uma variação negativa de 0,25% em comparação ao mês anterior.
No que diz respeito à distribuição de gênero, a maioria das vagas criadas foi ocupada por mulheres (124.483), enquanto os homens preencheram 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.
Todas as regiões do país registraram saldo positivo na geração de empregos, com aumento do trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe foram as únicas exceções, registrando saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.
Em termos relativos, os estados que mais se destacaram na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior foram Acre, com a abertura de 1.183 postos (aumento de 1,13%); Goiás, com 15.742 vagas criadas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).
Em números absolutos, São Paulo liderou com 76.941 postos (0,6%), seguido por Minas Gerais com 40.796 vagas criadas (0,9%), e Rio de Janeiro com 22.466 postos (0,7%).
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.