Mais de 17 milhões de brasileiros já possuem a nova Carteira de Identidade Nacional
Documento visa reduzir fraudes e facilitar o acesso a serviços públicos digitais, com emissão gratuita em todos os estados do país.
Por Gil Campos: Goiânia, 16 de dezembro de 2024 – Mais de 17 milhões de brasileiros já emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O novo documento traz avanços em segurança e digitalização, sendo parte de uma estratégia nacional para modernizar a identificação civil no Brasil.
A nova CIN, além de reduzir as fraudes, também melhora os cadastros administrativos e oferece acesso mais seguro aos mais de 4,5 mil serviços digitais disponíveis na plataforma Gov.br, incluindo serviços avançados vinculados à conta Ouro.
O Ministério reforçou que a troca do documento atual pelo novo deve ser feita até 2032, sendo a primeira via gratuita. Atualmente, o novo modelo está disponível para emissão em todos os estados brasileiros.
Infraestrutura pública digital
Outro ponto destacado pelo Ministério foi o plano de desenvolvimento de uma Infraestrutura Pública Digital (IPD), que utilizará a base de dados da CIN para integrar e automatizar serviços públicos.
“A IPD será composta por sistemas digitais compartilhados, seguros e interoperáveis, construídos com padrões abertos para oferecer acesso igualitário a serviços públicos e privados em larga escala”, informou a pasta.
Com essa infraestrutura, a plataforma Gov.br poderá personalizar informações e serviços com base no perfil do cidadão. Por exemplo, jovens de 18 anos receberão orientações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou como tirar a carteira de motorista, enquanto idosos poderão acessar informações sobre aposentadoria e benefícios sociais.
Análise crítica
A implementação da nova Carteira de Identidade Nacional marca um importante avanço na digitalização dos serviços públicos no Brasil. Ao alinhar tecnologia e segurança, o país se aproxima de um modelo mais eficiente e acessível de gestão de dados.
Entretanto, é essencial garantir a ampla divulgação e acessibilidade do processo de emissão, especialmente para populações em áreas remotas ou com dificuldades de acesso à internet. A criação de uma Infraestrutura Pública Digital também traz desafios relacionados à proteção de dados e à inclusão digital, que precisarão ser enfrentados para que o projeto atenda toda a população de forma equitativa.
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