O mercado financeiro está otimista em relação à economia do país, projetando uma expectativa de queda na inflação, conforme indicado pelo boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (14) em Brasília.
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todas as riquezas produzidas no país, as estimativas continuam a subir pela nona semana consecutiva, com os analistas prevendo um crescimento de 1,95% em 2024.
Na semana anterior, a previsão era de um crescimento econômico de 1,9% para o ano, enquanto há quatro semanas estava em 1,8%. As projeções para os anos seguintes permanecem estáveis há várias semanas, com uma expectativa de crescimento de 2% para 2025, 2026 e 2027.
Em relação à inflação, o mercado prevê um índice de 3,71% ao final de 2024, um número ligeiramente inferior ao projetado na semana anterior (3,76%). Há quatro semanas, a expectativa era de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechasse o ano em 3,79%.
Essa estimativa para 2024 está dentro da faixa da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,5% e 4,5%. As metas de inflação para 2025 e 2026 também estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.
Quanto à taxa básica de juros (Selic) e ao câmbio, as expectativas de estabilidade foram rompidas, com ambas mostrando uma tendência de alta. A previsão para a Selic ao final de 2024 aumentou de 9% para 9,13% este ano, enquanto as projeções permanecem estáveis em 8,5% para 2025, 2026 e 2027.
Já em relação ao dólar, o mercado elevou sua previsão de cotação para o final deste ano, passando de R$ 4,95 para R$ 4,97. As projeções para o próximo ano permanecem estáveis há 14 semanas, em R$ 5. Para 2026, espera-se uma cotação de R$ 5,03, e de R$ 5,07 para 2027.