O governo federal está planejando investir entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões na infraestrutura do país até 2026. Com o objetivo de modernizar a infraestrutura e impulsionar o desenvolvimento sustentável, o Ministério dos Transportes anunciou um ambicioso plano de investimentos. Sob a liderança do Ministro dos Transportes, Renan Filho, pretende-se destinar essa quantia para projetos de rodovias e ferrovias até o final do período mencionado.
No decorrer deste ano, o ministério tem como meta concluir e iniciar cerca de 60 projetos rodoviários, além de realizar 13 leilões de rodovias, prevendo um montante de R$ 122 bilhões em investimentos privados. A intenção vai além de simplesmente melhorar a qualidade das estradas nacionais, buscando impulsionar a economia através de uma infraestrutura mais robusta e eficaz.
Dentre os projetos em destaque, estão a restauração de trechos críticos da BR-364/AC, a adequação da BR-135/PI e a duplicação da BR-222/CE. Renan Filho demonstrou otimismo, indicando que o governo almeja elevar a condição da malha rodoviária para 80% até o final de 2024, o que representaria um avanço considerável em relação aos índices atuais.
Paralelamente, o governo está concentrado em fortalecer o setor ferroviário, com empreendimentos como a Ferrovia Transnordestina, que já possui 61% das obras concluídas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a importância dessa ferrovia para a economia nacional, comprometendo-se a concluir o projeto iniciado durante seu primeiro mandato. A Transnordestina, essencial para o transporte de grãos, minérios e outros produtos, é apenas um dos empreendimentos que, em conjunto, deverão totalizar R$ 94,2 bilhões em investimentos até 2026.
Além do transporte, o governo também está investindo em segurança hídrica, com iniciativas como o Ramal do Salgado, parte do projeto de transposição do Rio São Francisco, visando beneficiar regiões frequentemente afetadas por secas.
Com esses investimentos, o Brasil busca não apenas melhorar sua infraestrutura de transporte, mas também promover uma mobilidade mais eficiente e sustentável, estimulando o desenvolvimento econômico e a integração regional. Essas ações, aliadas a parcerias no setor privado, representam um avanço significativo em direção a um futuro mais próspero e conectado.