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Taxabel ou Taxa do Biscoito? Internautas transformam insatisfação com Sandro Mabel e vereadores em memes após aprovação da Taxa do Lixo

Enquete do Folha do Estado de Goiás aponta que 96% dos internautas são contra a Taxa de Limpeza Pública, enquanto memes ironizam Sandro Mabel e vereadores.

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Por Gil Campos: Goiânia, 18 de dezembro de 2024 (23/12/2024) – A aprovação da Taxa de Limpeza Pública (TLP), mais conhecida como taxa do lixo, pela Câmara Municipal de Goiânia, tem gerado uma avalanche de críticas e memes contra o prefeito eleito Sandro Mabel e os vereadores que apoiaram a medida. Uma enquete realizada pelo Folha do Estado de Goiás revelou que 96% dos internautas são contra a nova cobrança, que será implementada em abril de 2025 com valores anuais que variam entre R$ 258 e R$ 1.600.

Protesto virtual: memes e ironias

A revolta popular começou em grupos de WhatsApp e rapidamente se espalhou para redes sociais como Twitter/X, Facebook e Instagram. Termos como “Taxabel”, “Taxa do Biscoito” e “Rei do Biscoito Tributado” viralizaram, ironizando a postura do prefeito eleito e sua relação com a aprovação do projeto.

Os memes mais populares incluem frases como:

  • “De Sandro Mabel para Taxabel: cobrando até o farelo do biscoito!”
  • “Agora sabemos o que tem dentro do biscoito: tributo!”
  • “A taxa do biscoito vem com sabor amargo: o da conta no fim do mês.”

Vereadores que votaram a favor e contra

O projeto foi aprovado por maioria favoráveis e 10 contrários, gerando insatisfação pela rapidez na tramitação e a falta de diálogo com a população.

Vereadores que votaram a favor da Taxa do Lixo em Goiânia:

  • Anselmo Pereira (MDB)
  • Bessa (DC)
  • Bill Guerra (MDB)
  • Denício Trindade (União Brasil)
  • Dr. Gian (MDB)
  • GCM Romário Policarpo (PRD)
  • Geverson Abel (Republicanos)
  • Henrique Alves (MDB)
  • Igor Franco (MDB)
  • Isaías Ribeiro (Republicanos)
  • Juarez Lopes (PDT)
  • Leia Klebia (Podemos)
  • Léo José (Solidariedade)
  • Lucas Kitão (União Brasil)
  • Paulo Magalhães (União Brasil)
  • Ronilson Reis (Solidariedade)
  • Sabrina Garcez (Republicanos)
  • Thialu Guiotti (Avante)
  • Welton Lemos (Solidariedade)

Nota: O vereador Novandir Rodrigues da Silva não participou da votação e o seu posicionamento é contrário ao projeto de lei.

 

Vereadores que votaram contra a Taxa do Lixo em Goiânia:

  • Aava Santiago (PSDB)
  • Cabo Senna (PRD)
  • Fabrício Rosa (PT)
  • Joãozinho Guimarães (Solidariedade)
  • Kátia Maria (PT)
  • Leandro Sena (Solidariedade)
  • Markim Goyá (PRD)
  • Pedro Azulão Jr. (MDB)
  • Sandes Júnior (MDB)
  • Willian Veloso (PL)

Análise crítica

A reprovação de 96% dos internautas destaca um problema evidente na relação entre o Executivo e a população de Goiânia. O humor dos memes pode aliviar momentaneamente a frustração, mas também serve como um chamado para maior responsabilidade política.

Os eleitores estão exigindo não apenas a revogação da Taxa de Limpeza Pública, mas também uma explicação clara sobre a utilização dos recursos arrecadados. Além disso, a rapidez da votação foi alvo de críticas, com parlamentares de oposição, como Aava Santiago e Fabrício Rosa, argumentando que a taxa é injusta e penaliza os mais pobres.

A OAB-GO também reforçou sua posição contra a constitucionalidade da medida, apontando falhas na estruturação do projeto. Em meio a essa crise, o prefeito eleito Sandro Mabel e o governador Ronaldo Caiado, que não se opôs publicamente à medida, enfrentam crescentes cobranças.

Enquanto a TLP divide opiniões, a mensagem dos eleitores está clara: é hora de mais transparência e diálogo com a população. Goiânia merece uma gestão que priorize soluções viáveis e menos onerosas para a cidade.

 

ERRATA (23/12/2024)

Sobre a aprovação do projeto de lei da taxa do lixo, esclarecemos que o vereador Novandir Rodrigues da Silva não participou da votação. Conforme registrado no Relatório de Voto da 107ª Sessão Ordinária, o vereador estava ausente durante a deliberação.

Ressaltamos que o posicionamento do vereador Novandir Rodrigues da Silva é contrário ao projeto de lei e sua ausência ocorreu devido à inclusão da matéria para votação por “Inclusão e Inversão” enquanto o parlamentar cumpria agenda externa.

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